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Um mundo melhor? Ou um “EU” melhor?

Pensando um pouco nas suas atitudes, é como se você tivesse uma chance a mais para fazer de outra forma, mudar o final da história.

E lá se foi mais uma semana de muito trabalho.

Em alguns dias da semana, jornada dupla com duas frentes de trabalho.

Em outros dias da semana, jornada insana: trabalho 1, trabalho 2, dois filhos (levar à escola, buscar no fim do dia, levar pro futebol, dar banho, dar janta, fazer dormir).

Muitas vezes o sábado e domingo são tomados por atividades voltadas ao lazer… ah, que delícia passear! Conhecer lugares diferentes, ver gente relaxada, querendo curtir a vida!

Mas se resolvemos ficar na cidade grande mesmo, o negócio é aproveitar o fim de semana sem muitas programações estilosas e fazer aquilo que também é necessário, como a clássica saída para ir ao supermercado abastecer a casa. Nada animador, mas fazer o quê?!

Entrando no supermercado, o primeiro obstáculo surge à frente: achar uma vaga no estacionamento! Dependendo do horário, isso vira uma tarefa impossível. Olha de um lado, olha de outro, considera a distância entre a saída do supermercado e sua vaga, já dá uma olhada panorâmica para ver se o carrinho que cabe duas crianças está disponível, e eis que acha uma brechinha… avança o carro para manobrar, e eis que como num passe de mágica, PLIN!!! Alguém ‘mais espertinho’ do que você embica o carro e a vaga já era! Já perdi as contas de quantas vezes isso aconteceu comigo! No shopping, no mercado, na rua!

Antigamente eu gritaria, espernearia, desceria do carro resgatando regras de educação ensinadas há muitos anos pelos meus pais. Mas hoje em dia, com o índice de violência por motivos fúteis se alastrando por aí, melhor não arriscar. Você simplesmente conta até dez, espera o estresse passar e volta à saga da busca pela vaga, até encontrar a próxima e seguir como um raio evitando que novos entrões te tirem do sério!

Entrando no supermercado, a briga agora é pelos carrinhos de compras! Fico pensando se eu sou a única que não levo o carrinho para casa, porque o processo de escolha pelo carrinho e a agilidade em pegá-lo na frente dos outros é tão insana, que às vezes penso se o meu não é o único diferente, sem valor agregado no final do processo!

Enfim… daí pra frente é só aguardar a continuidade de situações estressantes: senhorinhas querendo pegar o melhor legume antes de você – sinto como se estivesse numa caça ao tesouro muitas vezes, e juro que me pego procurando moedas de ouro entre as batatas de vez em quando… vai que um dia eu acho também?! Na hora de pegar a fila… ave Maria!!! É um salve-se quem puder… olhos de águia sobre as filas, cada segundo é precioso! O povo parece que vai tirar o pai da forca! E o caixa, bom, o caixa é um caso a parte! Aquela demora, o produto passa com preço diferente do divulgado, a luzinha é acionada para entrada do gerente no circuito, que até chegar, os produtos perecíveis já quase estragaram! Oh, God!!! Uma simples tarefa de ir ao mercado vira muitas vezes um parto!

Esse é apenas um exemplo, pois como esse, há vários outros: ir ao médico levar as crianças ou alguém da família… ligar para o provedor da TV a cabo ou internet para reclamar de um conta indevida… cancelar um plano não assinado. Tarefas que devido à correria do dia a dia você raramente consegue efetuar em dia de semana, e quando percebe, elas quase estragaram seu fim de semana por completo.

Se formos analisar bem cada um desses exemplos, para muitos deles (a maioria, eu diria), chegaremos à conclusão que o maior gerador de tudo isso é falta de educação das pessoas a nossa volta, aliada ao velho jeitinho brasileiro de todos acharem que têm que ser mais espertos do que quem está ao lado. E além disso, ainda tem aquele pensamento de que EU sou prioridade… MEU tempo é mais precioso do que o dos outros.

Agora, vamos combinar que ver o erro do outro é sempre mais cômodo do que percebermos também o que está errado dentro de nós mesmos.

Por exemplo: quando você liga para a operadora da TV a cabo para reclamar de algo, com que tom de voz você inicia a conversa? Muitas vezes, a equipe de atendentes trabalha em escalas de folga que poucos de nós conseguiríamos atuar no dia a dia. E aí já ligamos com fogo nas ventas, sem nem esperar o assunto ser esclarecido por completo. Quantas vezes já fiz isso? Muitas! E você?

No banco, são dez pedras na mão a cada vez que a porta de segurança barra nossa entrada… ok, eu concordo que essas portas possuem detectores que nos fazem perder a calma a cada vez que aquela ‘voz do além’ é acionada! Mas pense comigo: a engenhoca foi criada pelo segurança que lá está? De que adianta esbravejarmos palavrões a ele? Qual inspiração ele terá para nos atender de uma forma decente se já chegamos com vontade de brigar?!

Minha conclusão é que tendo culpa ou não por tudo isso que nos acontece e nos tira do sério, uma coisa é fato: a partir do momento em que você começa a avaliar também as suas atitudes diante do mundo, e não somente apontar as falhas dos outros, dos outros, dos outros, as pessoas começam a te devolver gentilezas também. E muitas vezes, agindo assim você fará com que o desfecho seja muito diferente. Pensando um pouco nas suas atitudes, é como se você tivesse uma chance a mais para fazer de outra forma, mudar o final da história.

Dou aqui um exemplo: na primeira vez em que levei minha mãe ao hospital para fazer o exame inicial da quimioterapia, a médica que nos atendeu era a mais carne de pescoço que havia no hospital. Entramos tensas, e quando entregamos os exames, ela logo soltou um berro: “Ahhhh, está faltando tudo aqui… esse exame que você trouxe tem só metade das informações, minha querida! Não vamos conseguir fazer nada com isso aqui! Está tudo errado!” – interprete esse ‘querida’ no tom mais irônico possível. E eu, já pensando em toda a perda de tempo que tínhamos passado (minha mãe vindo de Atibaia só para isso, eu utilizando horário de trabalho, um calor num trânsito incansável de mais de 1 hora). Eu já estava com minha resposta a altura na ponta da língua, quando minha mãe simplesmente passou na frente e, a tratando com a maior gentileza, respondeu com voz de anjo “Puxa, que pena! A gente fica tão refém desses laboratórios, né?! Não entendemos nada disso, e aí ficamos vendidos. Não será possível realmente fazer o preparo?” e soltou um sorriso que me lembro até hoje: a maior simpatia da face da Terra, e eu lá pensando: como assim?! Ela nos tratou igual cachorro, e minha mãe devolve assim?! Resultado: a médica aceitou os exames daquela forma, e seguimos naturalmente a consulta… e no final, ela era puro sorriso para nós.

O que eu teria conseguido com minha resposta ‘a altura’?! Só mais chateação e uma bela dor de cabeça ao final, voltando para casa com as mãos abanando!

No texto anterior desse blog, falei com vocês sobre vibração das frequências (clique aqui para conferir)… e esse é mais do que uma continuidade do assunto, mas com exemplos práticos de que, quando você vibra numa boa frequência, tudo vai fluindo de forma mais positiva ainda. Não é nenhuma romantização do mundo, ele vibra assim queira você ou não!

Encerro esse texto agora com a tradução de uma de minhas músicas favoritas do querido Rei do Pop, Michael Jackson: “Man in the mirror”.

E deixo também uma pergunta novamente neste texto também: o mundo que você quer ao seu redor é um reflexo de quem VOCÊ é para o mundo?

Homem No Espelho – Man in the mirror (Michael Jackson)

“Eu vou fazer uma mudança
De uma vez em minha vida
Vai fazer muito bem
Vou fazer uma diferença
Vou fazer isso direito

Eu estou começando com o homem no espelho
Estou lhe pedindo que mude suas maneiras
E nenhuma mensagem poderia ser mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor
Olhe para si mesmo e faça essa mudança…”

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