O mundo é o que você sente!

Durante toda a minha vida tive uma religião específica. Não me lembro de tê-la escolhido em nenhum momento… a religião que segui foi desde sempre um fruto de minha vivência com minha família. Meus pais cresceram nessa doutrina, e eu, desde que nasci, a segui também, assim como meus irmãos durante muito tempo.

Porém, antes mesmo de ter meus filhos, há 5 anos, lembro-me de ter começado a questionar vários preceitos dessa religião que não pareciam mais fazer sentido para mim. Sou muito questionadora, e muitas perguntas que tinha em mente não eram respondidas por essa religião, e mais do que isso: muitos valores em que me baseei a vida toda não pareciam estar conectados com os valores defendidos por essa, digamos assim, instituição da espiritualidade.

De lá para cá, então, naturalmente eu comecei a ouvir e ver vários vídeos sobre outras formas de espiritualidade, e o assunto tem sido alvo constante de conversas minhas com amigos e familiares. Hoje, por exemplo, passei o almoço todo com meu marido conversando sobre os temas que circundam esse meu novo artigo: foi uma hora de troca de pensamentos e crenças que valeram mais para mim do que milhares de horas em palestras e mais palestras. A gente já tinha vindo para a empresa de manhã ouvindo um vídeo de Vital Frosi, debatemos durante o caminho, e o assunto reverberou o almoço todo, para minha felicidade!

Durante um momento dessa nossa conversa, papo vai, papo vem, e comentei sobre a importância de orarmos sempre por nossos filhos, pedindo proteção sem fim a eles. E eis que ele supreendentemente me devolveu a seguinte afirmação: “Ao invés de orar pedindo, ore mentalizando e sentindo coisas boas para eles a vida toda.”

Me lembrei, na mesma hora, de quando minha mãe falava para nós desde criança: “Ao invés de pedir algo, agradeça por já ter conseguido a benção… não peça… agradeça, sentindo que já foi agraciada!”

E como num passe de mágica, comecei a perceber como tudo, absolutamente tudo está conectado! Uns insistem em chamar de coincidência… eu abomino essa palavra! Sempre acreditei que tudo nesse mundo se trata de coexistência! Mas por que digo isso? Pois no vídeo de hoje cedo apareceu um pensamento que me intrigou profundamente, e me deixou bastante reflexiva: ele disse que para o universo, nessa dimensão em que estamos, pouco importa o que você fala ou o que você deseja… o que importa e o que realmente move sua vida é o que VOCÊ SENTE! Você pode desejar isso, desejar aquilo, falar isso, falar aquilo, mas o universo a sua volta, no final, é um reflexo do que você sente! O sentir é o que passa tudo adiante… a emoção, o sentir é o feixe de luz que se conecta com o universo e te devolve o que você anseia!

Então se você pede, ora, mentaliza (seja lá o verbo que quiser utilizar) sentindo que já tem ou já vivencia aquilo que deseja, isso sim fará a diferença na sua vida!

Aí veio um outro momento na conversa com meu marido que confirmou para mim ainda mais isso tudo: se todos nós somos diferentes, sentimos diferente, desejamos coisas diferentes, como seria possível as orações se resumirem numa única linha correta de atuação? Como seria possível e correto pedirmos todos igualmente, se sentimos tudo de forma diferente? Como Deus, ou essa energia maior, ou até mesmo o universo, poderia nos agraciar com algo padrão, se somos todos tão diferentes?!

Difícil demais materializar a palavra universo, mas imagine que seja como esses especialistas definem: uma energia gigantesca, que está ao redor do mundo todo, de todos nós, recebendo cada sentir de cada pessoa, e materializando tudo de volta para cada um? Para mim fez tanto sentido: se eu penso e sinto coisas ruins, absorvo energias ruins desse grande universo que me circunda. Pense no medo, por exemplo, e o quanto ele atrai coisas ruins ou bloqueia coisas boas de sua vida?! O quanto o sentimento do medo paralisa! Já se vivo sentindo coisas boas, absorvo toda a materialização boa que o universo tem para me devolver e reverbero isso a minha volta! É como se o universo estivesse sempre a nosso dispor, aguardando nossas orientações para nos devolver o que queremos: mas esse querer não tem a ver com falar, pensar, repetir ladainhas, nada disso! O nosso querer é absorvido pelo universo pelo nosso SENTIR.

Fui procurar o significado do verbo sentir, e eis aqui para todos refletirmos: sentir vem do latim sentĭre, que significa “perceber, experimentar”.

Oras, mas experimentar não te remete a vivenciar algo na prática? Pois é! Talvez esteja aí o grande segredo então: sentir – experimentar – receber do universo essa materialização!

Talvez seja a hora então de mudarmos de uma vez por todas aquela frase conhecida “Você atrai o que deseja” para “Você atrai o que sente!” Fará realmente muito mais sentido, pois desejar, qualquer um deseja e não há nada de inovador nisso… já sentir, requer um estado de consciência muito mais elevado, e justamente por isso deve coexistir muito melhor com o grande universo.

Pode parecer tudo muito complicado quando ficamos presos às teorias, e como boa questionadora que sou, fiquei pensativa hoje sobre como seria tudo isso na prática… e me veio rapidamente algo em mente que divido aqui com vocês agora: por conta da religião que citei acima, sempre fui muito questionadora sobre o quanto dinheiro é positivo em nossas vidas. Sempre gostei de uma boa vida, como todos no mundo, mas o pensamento de ter mais dinheiro do que o necessário durante muito tempo me soou como aqueles ‘pecados’ pregados pelas religiões. Foi necessária (e ainda é) muita terapia para mudar isso em mim, além da convivência com as pessoas que tenho hoje em minha vida e que me fazem entender, dia após dia, que dinheiro é energia: se você o tem e o usa a favor do universo, é uma benção; se você o tem para ser seu escravo, pode ser uma maldição tremenda! Mas isso eu entendo hoje… durante muitas fases em minha vida eu tive esse pensamento ruim sobre o dinheiro. Ao mesmo tempo, não consigo me lembrar de uma fase sequer em que tenha passado dificuldades financeiras; pelo contrário: sempre me lembro de desde criança eu afirmar para minha mãe que sentia que jamais passaria por momentos difíceis financeiramente. Então, mesmo que inconscientemente, sem ter acesso a nada disso que estudo hoje, eu já vinha praticando o SENTIR x UNIVERSO desde muito pequena, ao ponto de que pensar no dinheiro como algo negativo não foi capaz de bloqueá-lo da minha vida por eu SENTIR exatamente o contrário.

Outro exemplo muito impactante: eu amo redes sociais e sempre postei muita coisa da minha vida e do que sinto nas redes! Posso citar facilmente pelo menos umas duas dezenas de pessoas que já chegaram até mim falando que eu deveria parar com isso, pois atrai coisas ruins e inveja das pessoas. E minha resposta foi sempre a mesma: não vou parar porque eu gosto de compartilhar felicidade, e jamais sinto que algum sentimento ruim poderia me atingir simplesmente pelo fato de o outro ter inveja do que faço ou vivo. Sempre me senti livre para ser e sentir o que bem entendo, sem me sentir obrigada a ser ou sentir o que o outro joga para mim! Alguém pode sentir inveja ou disparar sentimentos ruins contra mim? Sei que pode… mas a minha força de sentir, para mim, é muito mais determinante para bloquear qualquer coisa ruim que venha em minha direção! E entendendo por esse prisma do artigo de hoje, acho que mais uma vez faz todo o sentido: me sentir livre faz com que o universo corrobore para eu continuar sendo livre para sempre!

É… na fase em que estou, de experimentar assuntos novos e discutir cada vez mais sobre tudo o que envolve o universo e nossa natureza como seres humanos, os artigos que faço são cada vez mais perguntas e menos respostas. Me sinto não tendo certeza de nada, mas aberta a entender sobre tudo! Então acho que esse artigo tem mais a ver com uma necessidade de compartilhar relfexões do que qualquer outra coisa!

Não sei quem disse a frase abaixo, mas acho que ela fecha perfeitamente esse texto de hoje:

O mundo pode ser um caos, se você se sente um caos.

Se você se sente morto, o mundo é morto.

Se você se sente vivo, o mundo é vivo.

Tudo é da forma que você sente.

O mundo é um espelho de você!

Eu sinto muito, hoje e sempre! E você? Como tem sentido?! 😊

E para conferir outros artigos e posts do Blog BLEEV, acesse aqui!

Quer saber mais sobre a BLEEV? Acesse aqui e não deixe também de assinar nossa lista vip aqui!