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Quem é você na entrada para a floresta escura do desconhecido?

Quando enfrentamos algo novo ou desconhecido, não sabemos o que esperar, e isso gera incerteza e ansiedade.

Pouca gente sabe, mas durante minha adolescência e até fase adulta inicial, fui uma praticante de esportes radicais. Na ponte do Sumaré, em São Paulo, eu era figurinha carimbada na prática de tirolesa. Dia ou outro eu frequentava também a pedreira de Mairiporã, praticando rapel. Assim que completei a maioridade, meu primeiro passo foi a caminho de Boituva para pular de paraquedas. Voei de balão, mergulhei na jaula com tubarão branco em Gansbaai, voei de parapente em Atibaia, fiz asa-delta invertida em Natal, e numa das dezenas de cascadings que fiz, tive que esperar socorro, enquanto passei 15 minutos na queda da cachoeira com os cabelos emaranhados no gancho do rapel. Foi um sufoco, mas deu tudo certo!

Durante minha vida toda, nesses 44 anos, o desconhecido me encantou! E enquanto isso, muita gente perguntava: “Você não tem medo de nada?” E eu sempre respondia: “Tenho medo de tudo o que faço, e talvez por isso, eu faça!”

O medo do desconhecido é uma resposta natural do ser humano, é um instinto de sobrevivência. Esse medo pode ser alimentado por inúmeros fatores, incluindo incerteza, ameaça percebida, falta de controle de algo e ansiedade.

Quando enfrentamos algo novo ou desconhecido, não sabemos o que esperar, e isso gera incerteza e ansiedade. Além disso, muitas vezes associamos o desconhecido com ameaça, o que pode aumentar ainda mais o nosso medo. Não ter controle sobre algo aumenta nossa ansiedade, os pensamentos se perdem e quando vemos, já estamos paralisados antes mesmo de começar algo.

Me lembro de um dia que meu sobrinho chegou em mim e perguntou: “Qual o segredo para ser feliz na sua opinião?” E me lembro bem da resposta que dei na época também: “Pra mim, é não pensar muito nas coisas e no medo que elas nos causam. Quando você não pensa muito, age e a vida acontece! E as conquistas chegam!”

Um livro do meu filho de 4 anos aborda bem esse tema: o medo. O livrinho mostra de forma visual várias situações causadoras desse sentimento e ao final, mostra quem é o melhor amigo desse monstrinho emocional tão temido: a coragem! A última frase do livro diz assim:

Devemos saber que, mesmo com medo, podemos descobrir muitas habilidades novas. E quando pensarmos em tudo aquilo que deixaríamos de aprender por causa do ‘monstro do medo’, podemos chamar o ‘monstro da coragem’ para ajudar!

Ter medo faz parte do aprendizado nessa vida! Mas paralisar de medo e não viver pode arrancar aprendizados! Quando o medo se torna excessivo e te impede de experimentar novas coisas e o mundo ao seu redor, pode estar na hora de procurar ajuda profissional para superá-lo!

Equilíbrio é sempre a melhor saída, usando o medo como uma inspiração de cuidados para vivermos a vida, sem deixar de viver a vida!

Minha psicóloga sempre me ensinou que há dois tipos de pessoas nesse mundo: as que se arriscam e entram na floresta escura, mesmo com medo, e com sua lanterna e voz forte vão enfrentando todos os monstros à frente, mesmo ouvindo todos os grunhidos assustadores pelo caminho; e as que, com medo, não se arriscam e não se permitem enfrentar esses medos, ficando paralisados e sem nunca adentrar a floresta.

Ao final da floresta, só os corajosos conseguem vislumbrar a beleza do que há após o caminho.

Então me diga: quem é você atualmente na vida? Quantas florestas escuras você já atravessou? E como foram as suas experiências ao chegar ao final de cada floresta?

Conte aí pra mim nos comentários! Vou adorar saber!

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